A vida que a gente (quase) não percebe

No último ano aconteceram muitas mudanças na minha vida. Uma delas, foi ver a mudança na vida de outras pessoas.

Desde então tenho pensado bastante sobre relacionamento e o valor que as pessoas.

Algumas amizades podem durar anos intactas, ou fortes, ainda que existam contratempos. Outras pessoas podem vir e ir de nossas vidas sem pedir, se apresentar ou se despedir. As vezes, por conta de relacionamentos relâmpago, nos afastamos daqueles velhos conhecidos.

Existem momentos na nossa vida em que nada parece fazer sentido, nada combina ou tem a ver com o que somos.

Nos últimos anos, tive essa sensação diversas vezes. As vezes tudo se resumia a um desânimo completo. Outras, a uma infinidade de planos sem muita possibilidade de ser postos em prática.

Nos últimos anos, tenho buscado autoconhecimento. E foi aí que percebi que sabia pouco de mim, ou que talvez tudo o que eu sabia era superficial demais.

Nessa busca por me conhecer e descobrir o meu melhor foram dezenas de leituras, vídeos e palestras motivacionais, e que, principalmente, fizessem refletir.

Até hoje acho que não captei toda a mensagem, porém me vejo bastante diferente de alguns ano atrás.

Hoje procuro transmitir algumas das coisas que aprendi, para as minhas ações diárias e para as pessoas que podem ser afetadas por elas.

Fato é que a gente muda o tempo todo e mal percebe.
As vezes temos vontade de mudar, as vezes a mudança se faz obrigatória e outras vezes ela simplesmente acontece…

E este canal muda junto comigo. São tantos anos que tenho um pouco de dó de me desfazer de tudo. Por isso a proposta é de mantê-lo e modificá-lo para representar o que sou a cada dia.

Sobre 2015

– Eu acompanhei o primeiro ano de vida de alguém, também celebrei a chegada ao centésimo ano de alguém.
– Vi que a vida pode começar, recomeçar, se reinventar, mudar.
– Aprendi, na prática, que não se deve julgar, que as coisas nunca serão totalmente como imaginamos e que isso pode nos trazer boas surpresas, se estivermos abertos a aceitar;
– Aprendi que, as vezes, amizades são boas mesmo para um bate-papo; que a ajuda que, de repente esperei de algum amigo, veio inesperadamente de um desconhecido; que afinidades não fazem laços entre pessoas; que bons amigos podem não conviver, mas estão sempre juntos;
– Senti novamente o prazer de terminar algo que foi feito com muito esforço, mesmo que não tenha sido como sempre sonhei e que estava pendente há algum tempo;
– Deixei muitas outras pendências para o ano que vem;
– Comemorei pequenas conquistas;
– Estudei, aprendi, errei, errei de novo… agi por impulso… Empreendi.
– Retomei a máxima de que para realizar nossos sonhos é preciso mais vontade do que incentivo.

Obrigada, 2015 por ter sido o que foi e ainda assim ter sido único. Tenho certeza que vou acordar em 2016 com a sensação de ser apenas mais um dia dos 365 dias do próximo ano.

Feliz ano novo pessoal!

Filet Mignon Suíno com Brócolis e Tempero Oriental

Essa onda de gourmetização das coisas é uma chatice, na minha opinião. Também não curto postar foto da refeição, a não ser que seja em uma mesa lindamente posta.
Mas me aventuro até que bastante na cozinha e acompanho alguns programas de gastronomia, que me fazem aprender um pouquinho e querer inovar. Acredito que grande parte das pessoas quer comer bem gastando pouco e sem ficar horas na frente do fogão. Por isso eu amo o Refeições em 15 minutos de Jamie Oliver.
Cozinhar é também uma forma de transmitir sentimentos. Em um dia não muito bom, aquele bolo delicioso pode não ficar bem assado, ou você pode não conseguir acertar o sabor da comida no jantar e ficar tudo meio sem graça. Você pode até não saber cozinhar, mas se gostar, vai conseguir transmitir isso em um prato que fizer, porque vai caprichar.
Aqui em casa, geralmente o cardápio não varia muito. Arroz e feijão, uma verdura ou legume, alguma carne e salada.

Nos últimos tempos, aumentamos o consumo de carne suína pelo simples fato de ser mais barata e isso tem me incentivado a experimentar novas formas de preparar, sem que seja cheia de óleo e tal. A receita de ontem eu encontrei no site da Revista Viva Saúde, substituí o filet mignon bovino por suíno e vou te dizer: ficou divina! Legal que já mistura a verdura, brócolis que eu adoro!!

Pra quem quiser reproduzir, segue:

carne_com_brcolis

Carne com brócolis

Ingredientes 

  • 200 g de filé mignon fatiado
  • 150 g de brócolis
  • 5 g de sal
  • 15 ml de molho de soja
  • ½ dente de alho picado
  • 1 pitada de açúcar
  • 1 pitada de pimenta-do-reino branca
  • 60 ml de óleo de soja
  • 1 talo de cebolinha verde em rodelas
  • 1 unidade de clara de ovo
  • 5 g de amido de milho
  • 10 ml de água
  • 6 gotas de óleo de gergelim torrado
  • ¼ colher (chá) de gengibre

Modo de preparo
Misture a clara com a metade do sal e o amido. Banhe a carne na mistura. Aqueça metade do óleo e frite a carne por um minuto. Tire do fogo e deixe escorrer. Na mesma panela, aqueça mais 15 ml de óleo e doure o alho, o gengibre e 1 colher de sopa da parte branca da cebolinha. Junte brócolis, sal, molho de soja, açúcar e pimenta. Junte a carne e cozinhe por cinco  minutos. Finalize colocando o amido de milho dissolvido, mais 15 ml de óleo, a cebolinha e o óleo de gergelim.

Algumas informações contidas no site da Viva Saúde:

Apesar de vilanizada pelos vegetarianos, a carne é um alimento
importante para o ser humano, quando consumida nas quantidades adequadas, é claro! Normalmente, a carne vermelha contém mais gorduras do que os outros tipos, mas, por outro lado, é rica nos aminoácidos essenciais de que precisamos para manter o organismo funcionando corretamente. Isso porque essas substâncias são como tijolinhos para o nosso corpo, e tipos diferentes compõem construções variadas de células e tecidos. Como nem todos os aminoácidos são produzidos por nós, é importante que eles sejam obtidos por meio da alimentação. As proteínas são formadas por eles, e aquelas com mais alto valor biológico, ou seja, mais aminoácidos essenciais, são as carnes.

Pra nunca esquecer

Tem coisas que a gente não quer nunca esquecer.

Mesmo que, na hora que aconteçam, achamos que nunca esqueceremos…. depois de um tempo percebemos o quanto “esquecíveis” algumas coisas se tornam… Outro dia encontrei uma nota no celular, de um acontecimento “inesquecível”, do começo deste ano e que simplesmente já esqueci.

Uma das coisas que jamais gostaria de esquecer, e por isso faço questão de registrar aqui, é o quanto eu aprendi a dar valor para a minha visão esta semana.

Eu nunca imaginei sentir tanta dor nos olhos, mesmo sabendo como são sensíveis.
Depois de assistir ao quase magnífico “O Hobbit: A Guerra dos Cinco Exércitos”, acabei danificando uma camada da córnea dos dois olhos por usar lentes de contato. E, como tenho alguns sérios problemas em sentir dor – sou muito resistente, mas quando começa a ficar insuportável há vários tipos de efeitos – fiquei febril e cheguei a pensar que poderia perder a visão, pois não ficavam abertos nem fechados e doendo cada vez mais, como se algo estivesse rasgando-os por dentro.

Neste dia, não pude ir encontrar amigas, não vi minha amiga se apresentando com o Coro que participa, não fui a festinha de natal da casa de idosos onde minha tia-avó mora, pensei que poderia nunca ver meu sobrinho que está prestes a nascer, o rosto das pessoas (e outros seres) que amo, os lugares que adoro e os que desejo conhecer… e que, muito dificilmente, continuaria trabalhando com o belo.

Como sou arquiteta e não médica (sempre penso no que pode acontecer de pior, porque né, se o prédio cai, pode ser uma tragédia pior… é o que eu penso), o doutor que me atendeu no pronto atendimento, no domingo a tarde, conseguiu me acalmar – depois de uma bronquinha pelo uso das lentes – dizendo que esta camada da córnea se regenera, cicatriza. Depois dessa notícia, ouvir que os olhos ainda iam doer por mais um ou dois dias não foi tão ruim.

E já com este sentimento de final de ano, esta é uma das coisas que eu vou levar de 2014… já que este ano tem muita, muita coisa que não vale a pena… e lentes de contato ficam por aqui.

Novos gostos fotográficos

Nos últimos tempos percebi que venho adquirindo gostos novos por coisas que muita gente já gosta.
Apesar de ter sido uma das primeiras pessoas que conheço a ter uma câmera fotográfica digital, nunca honrei meu sangue japa pra tirar fotos loucamente. Porém as câmeras são algo que me chamam bastante atenção. Por um lado, acho demais aquelas super power câmeras profissionais, cheias de lentes biônicas, que você nem precisa saber fotografar tão bem porque elas te ajudam muito… por outro lado, as câmeras analógicas arrebatam meu coração de uma forma quase inesperada.
Tenho paixão (e medo de tocar) por uma Pentax que meu pai tem, com seus acessórios, aquele ar vintage… a qual ousei clicar alguma coisa quando era criança, só pelo prazer de olhar pelo visor… Há alguns anos, me presenteei com uma Lomo Oktomax, que parece uma câmera de brinquedo, que fotografa 8 vezes em um clique e gera fotos bem legais. Sem querer, este ano, ganhei uma Instax Mini… a versão fofa (e japonesa) da Polaroid que já possui recursos e o melhor, produz fotos instantâneas.

O que me falta mesmo é o costume de fotografar e, talvez, daí, descobrir que tenho habilidade para tal. Enquanto o hobby de clicar não aflora em mim, continuo direcionando o olhar para a arquitetura e, cada vez mais a decoração DIY. Um dos meus maiores passatempos atuais é buscar imagens inspiradoras na internet. Inspiração que pode vir de qualquer lugar, claro… mas que procuro resumir em imagens.
Falando nestes dois novos gostos, que no fim, parecem não ser tão distintos, pois no final se resumem em temas fotográficos, encontrei estas imagens inspiradoras para amantes de câmeras e que gostariam de expôr seu tesouro de alguma forma.
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